quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

"Family farmers and major retail chains in the Brazilian organic sector" BLANC, J.

Resumo


A expansão do setor orgânico no Brasil é visto como um potencial para alavancar a emancipação social dos pequenos agricultores familiares, que até agora s[o sofreram com as políticas de desenvolvimento agrícola e rural. Além das alternativas tradicionais circuitos de alimentação e agricultura biológicas, novos atores poderosos capitalistas, como cadeias de supermercados, são rapidamente entram na arena orgânica brasileira nos últimos anos. Mas a agricultura familiar pode beneficiar o desenvolvimento destes "convencionais" circuitos de comercialização do setor orgânico? Os resultados de uma pesquisa realizada em 2007, em São Paulo um cinturão verde da comunidade rural mostram como agricultores familiares podem retirar vantagens da implicação dos grandes cadeias vendido no setor orgânico e que uma agricultura economicamente e ecologicamente pendentes podem ser desenvolvidos sob estas circunstâncias. No entanto, é destacar o papel crucial desempenhado pelos mecanismos de regulação social, neste caso: apenas uma forte solidariedade dos laços entre os agricultores e as implicações de técnicos, pesquisadores e militantes no processo tornou possível para contrariar os efeitos negativos da lógica liberal que rege o desenvolvimento de compostos orgânicos agricultura, através dos grandes retalhistas. Ainda assim, como uma concorrência mais dura é esperada sobre o mercado orgânico regional no futuro, o desenvolvimento de cadeias curtas que envolvem "empenhada" consumidores e da vasta integração dos agricultores locais na rede de orgânicos militância parecem cruciais. Seria uma garantia contínua valorização do capital humano e social local, reforçar a emergência de um processo de transformação interna e para permitir uma maior regulação social do futuro desenvolvimento local padrão.

Abstract

The expansion of the organic sector in Brazil is seen as leverage for the social
emancipation of the small family farmers who until now suffered from agricultural
and rural development policies. Besides the traditional alternatives circuits of organic
food and farming, new powerful capitalistic actors, such as supermarket chains, are
rapidly entering the Brazilian organic arena. Can family farming benefit from the
development of these “conventional” commercialisation circuits in the organic
sector? Research undertaken in 2007, in a green belt rural community of São Paulo,
shows how family farmers can benefit from the implication of large retail chains in
the organic sector and how an economically and ecologically outstanding agriculture
can be developed under these circumstances. However, we highlight the crucial role
played by social regulation: only strong solidarity between farmers and the
implication of technicians, militants and researchers in the process made it possible
to counter the negative effects of the liberal logic governing the development of
organic farming via the major retailers. Still, as tougher competition is expected on
the regional organic market, the development of short supply chains involving
“committed” consumers and the broader integration of the local farmers in networks
of organic militancy appear crucial. It would guarantee a continuous enhancement of
the local human and social capital, reinforce an emerging process of internal
conversion and allow for a stronger social regulation of the future local development
pattern.

Julian Blanc


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